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INERTE

 Não conseguia manter um ‘’equlíbrio’’ constante na minha vida...

Parecia que quanto mais medo tinha,mas as coisas ultrapassavam o campo do controle

E quando eu ia me adaptando a dor,os problmas,a solidão,as coisas começavam a dar certo,e quando me acostumava,me iludia nessa tal ‘’sorte’’ momentânea,as coisas voltavam a dar errado.E assim continuava o ciclo da vida,os altos e baixos,as ilusões desiludidas.



Parei pra pensar...



Não adianta ter medo,não adianta se preocupar tanto,o que tiver que acontecer que aconteça.Claro que nem sempre irei pensar dessa forma,mas vou tentar ao máximo pensar,acho que esse é o segredo...

Imaginar as pessoas como simples projeções virtuais seriam outra alternativa para amenizar a dor,nada existiria,era tudo fruto da minha mente,nada era real.



Solidão...



Solidão...



Não sei se é algo bom ou ruim,mas de qualquer forma,sempre haverá pontos positivos e negativos como qualquer outra coisa na vida,não existe algo absolutamente bom e absolutamente ruim,tudo é ao mesmo tempo bom e ruim.

Viemos ao mundo solitários,e partiremos solitários.Não entendo bem...

É como se nos descem um doce,ou algo que gostamos primeiramente,e no final nos tirassem,não levávamos,não o desfrutava por muito tempo.Logo teríamos horas programadas para ir embora,voltar ao inexistente novamente.Era apenas um passeio,apenas uma curiosidade concluída,ou talvez não.Não há tempo suficiente para buscarmos o sentido da nossa existência,os motivos,as causas.Eu nasci,não tinha idéia o suficiente onde estava,mas percebi que  existiam conceitos,culturas,organizações e que não sabia as origens(até certo momento,mas quem me garante?),sofri influencias,mutações,não escolhi o que queria,formei algo referente ao que me foi passado,a minha ‘’personalidade’’.









Estou inerte,inerte...



Lucas Ramos.;

Ghosts - Antimatter

Conto Erótico nº 1 (Fernando Verissimo)

-Assim?
-É.Assim.
-Mais depressa?
-Não.Assim está bem.Um pouco mais par...
-Assim?
-Não,espere.
-Você disse que...
-Para o lado.Para o lado!
-Querido...
-Estava bem mas você...
-Eu sei.Vamos recomeçar.Diga quando estiver bem.
-Estava perfeito e voçê...
-Desculpe.
-Você se descontrolou e perdeu o...
-Eu já pedi desculpa!
-Está bem.Vamos tentar outra vez.Agora.
-Assim?
-Quase.Está quase!
-Me diga como você quer.Oh,querido...
-Um pouco mais para baixo.
-Sim.
-Agora para o lado.Rápido!
-Amor,eu...
-Para cima! Um pouquinho...
-Assim?
-Ai!Ai!
-Está bom?
-Sim.Oh,sim.Oh yes,sim.
-Pronto.
-Não!Continue.
-Puxa,mas você...
-Olha aí.Agora você...
-Deixa ver...
-Não,não.Mais para cima.
-Aqui?
-Mais.Agora para o lado.
-Assim?Para a esquerda.O lado esquerdo!
-Aqui?
-Isso!Agora coça.

O beijo imortal

''A fotografia foi tirada na Times Square de Nova Iorque, em 1945, pelo fotografo Alfred Eisenstaedt durante o momento do V-J Day, Dia da Vitória sobre o Japão. A fotografia ficou conhecida quando foi publicada na revista Life. Durante décadas todos tentavam encontrar o famoso casal e muitos homens afirmavam serem o marinheiro da fotografia. Depois de passar por diversos inquéritos, testes e até mesmo um detector de mentiras, Glenn McDuffie Edward foi finalmente reconhecido como o verdadeiro marinheiro na foto.


Glenn explica como o beijo ocorreu, contrariando qualquer um que afirmasse ter sido um ato forjado. Segundo ele, estava andando de metrô pela Times Square e, quando subiu as escadas, avistou uma mulher no topo que irradiava alegria. Ela disse estar feliz por Glenn, que perguntou o motivo. E a mulher disse: “ A guerra acabou. Você pode ir para casa agora”. Glenn conta que ficou tão animado que começou a pular e gritar. Em seguida a enfermeira estendeu os braços e ele a beijou apaixonadamente. Ele conta também que, quando viu um fotografo, dobrou a mão para trás para que também pudessem ver a cara da moça. Hoje Glenn já está casado e tem filhos. Quanto à enfermeira da foto, ela é a falecida Edit Shain, que morreu no dia 20 de junho de 2010, deixando para trás três filhos, seis netos e oito bisnetos. A identidade da enfermeira na foto não era conhecida até o final dos anos 1970, quando Edith escreveu ao fotógrafo dizendo que ela era a mulher da foto tirada no dia 14 de agosto na época em que trabalhava em um hospital da cidade de Nova York.


Em 2010, na mesma data em que a foto foi tirada, vários casais se reuniram na esquina da Rua 44 com Broadway (local onde a foto foi feita), na base da estátua colorida de oito metros que representa o casal, para um “grande beijo”, em comemoração aos 65 anos do fim da Guerra.''

                                 

Glenn Edward (2005) e Edith Shain (2005) 

Anathema - Lost Control